A patologia vestibular nas crianças tem características distintas das dos adultos, o que leva à necessidade da existência de diagnósticos próprios que enquadrem as particularidades encontradas na prática clínica. Em 2020, foi publicada a classificação para as patologias vestibulares pediátricas da Sociedade Bárány em conjunto com a Sociedade Internacional de Cefaleias. Neste consenso estabeleceram-se os critérios diagnósticos de Enxaqueca Vestibular da Criança (VMC), Enxaqueca Vestibular da Criança Provável (VMC provável) e Vertigem Recorrente da Criança (RVC), bem como os diagnósticos diferenciais possíveis.