Sabemos que a VPPB é uma situação frequente dentro dos quadros vertiginosos e que tem, geralmente, um tratamento não medicamentoso eficaz. Para se chegar a isso é, no entanto, necessário um diagnóstico rigoroso. Sabemos também que há casos em que a VPPB não resulta de cupulo/canalolitíase do canal posterior.
Desde que Barany descreveu em 1906 manifestações vestibulares sobrevindo nalgumas posições da cabeça e as atribuiu a lesão do aparelho otolítico, muitas complicações e confusões ocorreram pelo facto de vertigens e nistagmus posicionais serem encontrados em grande parte das afecções vestibulares tanto de causa periférica como central.